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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

I-Mês XXIX Dia

mais que pensado e, enfim, publicado
Não era nem cinco da manhã de segunda-feira, quando Bastian me levantou para irmos embora.
-Vamos? –disse ele me acordando com um beijo na testa.
Virei para outro lado. Quase não dormi aquela noite. Queria só mais um pouquinho.
-Temos que trabalhar ainda hoje.
Trabalhar. Não estava nem um pouco a fim. Não estava a fim de voltar pra casa e começar tudo de novo. Tinha que ver minha tia com suas exigências e sorrir em fotografias, como se eu estivesse super feliz e animada. Não que eu não estivesse. Mas não estava nem um pouco a fim de trabalhar.
-Vamos levante. –ele tirou a coberta de cima de mim e me puxou pelos braços para eu me sentar. –Vamos, vamos. –dizia ele me balançando para acordar. Eu nunca tinha acordado tão cedo.
-Já está bom. Acho que eu acordei. –disse esfregando os olhos.
-Não demore no banho, está bem?
-Tá!
Só mesmo com um banho frio que eu consegui acordar e raciocinar direito.

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Arrumei minhas malas e peguei todos os presentes que eu ganhei dos parentes de Bastian. Dei uma olhada geral para ter certeza que não tinha me esquecido de nada. Foi só um final de semana. Mas foi um dos melhores dos últimos tempos. Parecia que eu era querida. Parecia que eu tinha uma família. Mas nem todos valorizavam. Pensei que Bastian pudia dar um pouco mais de atenção para eles.
-Está pronta? –disse Bastian interrompendo meus pensamentos.
-Sim estou... Só... Estava me despedindo.
-Gostou mesmo?
-Gostei.
-... Apesar de tudo?
Sorri para ele.
-Apesar de tudo!
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Abraçamo-nos. Demos mais uma olhada para o quarto.
-Já dormi muito nesse quarto com minhas primas!
-Você e suas primas?
Ele olha por cima de mim e ri sem mostrar os dentes.
-Sabe como é, né? Garotos.
-Garotos! Sei... Você já... Você e a Jenny, alguma vez... -estava morrendo de vergonha de fazer aquela pergunta.
-Já! –disse ele sorrindo sem graça. –Só uns beijinhos.
-Assim!
-Para de ciúme!
-Eu não estou com ciúme.
-Vamos embora.
Depois da discussão de filho e pai na noite que choveu. Eu não vi mais Sr. Martin só quando fomos embora. A família toda estava de pé. Na varanda para se despedir. Jenny também estava.
-Só você mesmo para me fazer acordar essa hora depois de tudo que eu bebi ontem a noite.




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Ela me abraçou.
-Foi um prazer te conhecer. –disse pra ela.
-O prazer foi nosso.
Abracei todos. Bastian e Sr. Martin se despediram de todos também.

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Entramos no carro e seguimos rumo à cidade. Estávamos os três em silencio. Bastian pegou no sono. E eu fiquei quietinha no banco de trás. Pensei que quando eu e Bastian se odiava, era tudo mais fácil. Mas agora, era tudo diferente. Descidi transformar os próximos dias do Bastian, os piores da vida dele. Queria que ele voltasse a me odiar mortalmente e com isso ele teria atitudes que me irritariam e eu conseguiria odia-lo de novo. Foi fácil me apaixonar por ele. Seria fácil odia-lo.
Chegamos em casa e minha tia e Sr. Alter estava me esperando.
-Então, como foi? –perguntou minha tia.
-Legal. –respondi sem grandes emoções.
-Vou levar minhas malas para o seu quarto. –disse Sr. Alter.
-Eu vou subir com você. Tenho que ir para Bellatrix ainda. Daqui a pouco Bastian está aqui e se eu me atrasar ele enche a paciência.
-Então depois nos conversamos. –disse minha tia saindo de casa.
Eu sabia que não conversaríamos depois. Sr. Ater terminou de desfazer minhas malas, mas não as guardou. Minha cama ficou cheia de coisas. Fiquei sentada em frente a minha mesinha de maquiagem olhando para o espelho.
-Sr. Alter?
-Sim!
-Você acha que eu sou uma pessoa beijavel?
-Desculpa, não entendi...
- Você acha que eu sou uma pessoa beijavel?
-Não, eu entendi a pergunta. Não entendi o motivo da pergunta.
-É!... Nada não. Esquece. Vou trocar de roupa.
Abriu meu guarda roupa e tirei a primeira roupa que eu vi. Uma hora depois Bastian estava me esperando na sala principal.
-Vamos! –disse abrindo a porta e saindo na frente dele.
Chegamos na Bellatrix. E Dimitri e todo o resto do pessoal já estavam trabalhando no grande feito que Dimitri estivesse propondo.
-E ai? –disse ele. –Por alguns segundos eu pensei que vocês iriam me deixar na mão hoje.
-Bom dia, pessoal. –era Derek. O final de semana me fez me esquece completamente dele.
-Galera, melhor adiantarmos e começarmos a nos mexer se não terminaremos a tempo. Derek e Bastian trocar de roupa. Lin para Queisy.
Dirigir-me até a sala dele.
-Bom dia Queisy!
-Que bom te ver de novo. Como foi o feriadão?
-Quase... Perfeito.
-Quase? Por quê?
-Porque sim!
-Odeio quando você faz isso.
-Melhor você adiantar comigo, porque se não Dimitri vai vir aqui brigar com você.
-É verdade. Mas depois eu quero saber detalhes.
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Queisy me vestiu de princesa novamente para fotografar com os meninos. A proposta de Dimitri era uma verdadeira novela. Um rico rapaz tinha se apaixonado por uma linda princesa. Mais o coração dela pertencia a um humilde camponês, mas ele não sabia. Então, começaria a disputa dos dois para conquistar o amor dela. Bastian seria o rapaz rico e Derek o camponês.
Bom, vamos começar. –disse Dimitri posicionando todo mundo.
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Começaram comigo. Dimitri tirou fotos de mim desacompanhada. Não iria mudar minha roupa, então seria mais fácil. Foram 20 minutos. Depois fizemos uma pausa para Dimitri reposicionar as coisas.
-Bom, vamos começar com a princesa e o camponês, certo? – começa Dimitri. –Derek salvara a princesa. É aonde ela se apaixona por ele. E lhe dará um beijo de gratidão.
-O que? –dissemos eu e Bastian.
-Não vamos complicar pessoal. É só um selinho pra foto. Tudo bem?
Não respondemos nada.

-Então vamos lá. –disse ele batendo palma.


Fiquei de frente de Derek. E meu coração pulava no meu peito. Achava o Derek atraente. Mas não era ele quem eu queria que me beijasse.
-Vou tentar “não” te dar mais que um selinho! –disse Derek com os lábios próximos ao meu.
Tentei afastá-lo um pouco com as mãos.
-Eu só... Estou um pouco nervosa. –justifiquei minha falta de tranqüilidade.
-É por causa do Bastian, né?
-Ãh!...
-Deve ser duro pra ele. Mas é pra mim também. Pode ter certeza.
-Ah...
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Ele voltou a se aproxima. Conversamos tão baixinho e quase não mexíamos os lábios. Dimitri não reclamava de nada.
-Olha só. –disse Bastian entrando na frente dos flashes. Eu e Derek no afastamos. –Eu acho... Que é melhor... Eu fazer isso primeiro... Por que... Lin... –ele olhou pra mim. -... Está muito nervosa.
-Qual é Bastian. É um beijo totalmente profissional. Isso não vai fazer Lin terminar com você para ficar com Derek. –disse Dimitri.
-Eu sei. –disse Bastian.
Ficamos todos calados. Dimitri passou a mão no cabelo e deu uma virada.
-Está bem. Vamos para a parte do baile real. Bastian e a princesa estão dançando e ele rouba um beijo da princesa. Está bem? Alguma duvida?
-Ãh!... Não. –disse Bastian.
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Ele se aproximou de mim e segurou-me como fossemos realmente dançar. Não parávamos de nos olhar. Estávamos ansiosos para chegar o momento do beijo.
-Vai dar tudo certo. –o garantiu.
Ele se aproximou de mim. Abaixou um pouco para alcançar meus lábios. Dessa vez eu tinha certeza que ia acontecer. Nos corpos já estavam encaixados. Nossos olhos se fecharam.
-É só... –disse ele baixinho. –... Algo totalmente... Profissional.
Quando ele disse isso, tudo o que eu estava sentindo foi embora. Profissional? Não queria que fosse assim. Afastei-me dele.
-Desculpa... Eu não posso. -sai
-O que está acontecendo? –disse Dimitri me vendo sair do cenário.
Entrei no elevador com dificuldade por causa do vestido pesado. Queria ir ate a sala do presidente. Até Sr. Martin. Vi Bastian logo atrás de mim. Mas o elevador se fechou antes que ele pudesse alcançar. Cheguei à recepção.
-Oi Lin. –disse a recepcionista. –Como você está linda.
-Sr. Martin está? –perguntei.
-Está, mas ele pediu para não ser interrompido... –entrei na sala dele sem bater. –Você não pode entrar ai. –disse ela indo atrás de mim.
Sr. Martin estava vendo algumas papeladas.
-Lin? –disse ele surpreso de como eu entrei e com que roupa eu entrei.
-Sr. Martin... Não quero fazer a campanha da grife masculina.
-O que? Como assim?
-Eu não quero fazer... –minha respiração estava rápida
-Eu entendi. Mas por quê?
-Motivos pessoais.
-Mas eu não posso te tirar assim? Não tem como colocar outra no seu lugar!
-Tenho certeza que o Sr. vai dar um jeito.
-Eu não vou fazer isso, Lin!
-Então eu me demito.
Sai da sala dele sem que ele pudesse dizer qualquer coisa. Vi o Bastian chegando no corredor e corri para descer as escadas. Não queria dar nenhuma explicação para ele. Fui para o banheiro e troquei de roupa. Desci até o estacionamento pelas escadas mesmo e chamei um taxi.
Cheguei em casa. E minha tia estava no telefone.
-Pode deixar que eu aviso para o Sr. assim que ela chegar. –ela me vê. –Não. Espere. Ela acabou de chegar.  
Fui em direção às escadas para subir para meu quarto. Minha tia havia colocado a mão no fone do telefone para falar comigo:
-Posso saber, por que o Sr. Martin está no telefone e você está aqui?
-Não quero conversar agora tia.
-Ele quer falar com você. Venha já aqui atende-lo.
Fui até o telefone, peguei da mão da minha tia e coloquei direto no gancho.
-Você está louca menina. Você bateu o telefone na cara dele. O que ele vai pensar...
-Em vez da Senhora Se preocupar com o que ele vai pensar. Por que você não se preocupa um pouco mais comigo. Por que você não procura saber o que aconteceu. O que está acontecendo comigo? O que eu sinto?  -ela olha para mim atordoada. –Eu... Sou sua família. E não o Sr. Martin.
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Subi para o meu quarto e o tranquei. Sabia que ela não iria me procurar, mas não queria ver ninguém nem Sr. Alter. Fiquei no meu quarto o dia todo. Não sai para comer nada. Às vezes Sr. Alter batia na porta perguntando se eu queria alguma coisa. Mas abafava o som da voz dele com o travesseiro em cima da minha cabeça.
Anoiteceu e eu continuei no meu quarto. Comecei a cair em mim. Não deveria ter falado daquele jeito com minha tia. Por mais que eu estivesse certa. Ela era minha tia. Já estava ficando velha. Tinha que cuidar dela também se não eu poderia ficar igual a ela. Eu também nunca perguntei como ela estava como se sentia. Se ela queria fazer alguma coisa comigo.
Abri a porta do quarto e fui até o quarto dela. Dei três batidas e entrei sem ouvir dizer que eu pudia.
-Licença tia. –ela estava na cama dela sentada com um lenço de papel nas mãos.
Sentei-me na berada da cama dela. 
-Desculpe tia. Eu não queria falar daquele jeito com a senhora.
Ela abriu os braços. Eu fui até ela e nos abraçamos.
-Posso dormir aqui com você?
-Claro.
(CONTINUA)
















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