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quinta-feira, 7 de julho de 2011

I-Mês XIX Dia

mais que pensado e, enfim, publicado.





Sexta-feira, queria que esse dia fosse meu. Como os ensaios com a griffe Glamour tinha acabado, eu voltaria para Bellatrix, apenas na segunda-feira.
Descidi fazer algumas coisas que já estavam pendentes pra fazer.
Liguei o som bem alto. Mas antes me certifiquei que minha tia não estaria em casa. Abri todas as janelas do meu quarto.

mais que pensado e, enfim, publicado
 Dei um jeito no meu guarda roupa.estava uma bagunça e não deixava ninguem arrumar.
Na arrumação encontrei minha boneca de pano que minha mãe trouxe quando foi para a índia. Fiquei feliz, pois sabia que ainda a tinha, mas não sabia onde estava.
Coloquei em cima da minha cama.
Depois do guarda-roupa, dei um jeito no meu quarto. Às vezes Sr. Alter entrava para se oferecer para me ajudar. Mas queria fazer sozinha. Ou então ele aparecia para me oferecer um copo de suco. Isso era bom.
Eu cantava e dançava ao som da musica. Era o que eu precisava. Sem tia, sem Sr. Contador, sem Bastian, sem trabalho.
Eu pudia me sentir feliz com poucas coisas. Queria que aquele dia não terminasse nunca.
Foi chegando a tarde. Fiz um lance com o Sr. Alter no meu quarto mesmo.
-Minha tia chega que horas?
-Mais a noite.
-Beleza...
-Lin...
-Desculpa. –dei uma mordida no meu sanduiche. –Sabe, você e minha tia deveria casar.
Sr. Alter jogou o suco que estava dentro de sua boca longe.
-O que?...
-Eu disse....
-Não repita o que disse...
-Ta bem... Eu só pensei...
-Não pense...
-Desculpa de novo.
Eu queria muito ri. Sr. Alter estava vermeho de vergonha.
-Minha relação com sua tia é totalmente, interamente e respeitosamente... profissional...
-Eu sei... É porque... Você e ela se dá tão bem. Na verdade não sei como você e ela se dá tão bem... E você sempre esta defendendo ela... E ela te respeita muito... Sei lá... Vai que rola?
-Não vai... Rolar... Nada... Eu só sou o mordomo... E ela é minha patroa.
-Ta legal... Mas eu acho...
-Não quero saber mais...
Dei uma mordida maior no meu sanduiche e tentei não ri nem olhar para ele. Terminamos o lanche e eu voltei ao trabalho.
mais que pensado e, enfim, publicado
As vezes olhava pela janela para ver o movimento do lado de fora e então começava a cantar de novo. E depois eu começava a arrumar de novo.
Eu parava mais do que arrumava. 
Subi em cima da cama e começava a pular e a ropodiar sozinha. Parecia uma louca. Até eu tropeçar no lençou da cama e caiu com tudo no chão. Fiquei parada ali e comecei a rir sozinha.
Mas nada fica tão engraçado quando se esta sozinho.
Me lembrei do Bastian. Fazia dois dias que eu não o via. Não que eu estava com saudades. Só estava preocupada. O pai dele não tinha me falado por que ele não ia para a empresa. Disse apenas que ele não iria me levar.
Tentei não pensar nele. Voltei a arrumar minha cama. Mas era inevitavel.
Tomei um banho, desci e sai. Fiquei parada em frente a casa dele. “Batér” ou “tocar a companhia”?
Não queria que ele pensasse que eu estava ali por outro motivo ao não ser preocupação.
Me virei e descidi ir embora. Voltei. Pensei em batér. Mas não conseguia. Me encostei na porta para pensar um pouco. Talvez ele nem estivesse em casa. Talvez ele estivesse na academia, ou... com alguem.
A porta se abriu.
-Lin? –cai para tras.
-Oi. –era Bastian. Ele se abaixou até a mim e me ajudou a me levantar. Mas ficamos sentados no chão mesmo. Estava com muita vergonha.
-Você se machucou?
-Não.
-Tem certeza?
Apenas balancei a cabeça. Ficamos alguns segundo em silencio. Não conseguia olhar diretamente para os olhos dele.
-Eu... Só...Queria saber... Se... Você estava bem...É que...
-Eu tive que resolver algumas coisas... para o meu pai... Negocios.
-Ah!... Tá. –ficamos em silencio de novo. –Eu... Já estava indo... Embora.
-Não ia batér?
-Pensei... Que você estava na academia... Ai... Eu pensei em voltar... Mas você... Abriu a porta... Então... –ele apoiou a cabeça na porta e fechou os olhos. –Você esta bem?
-Estou... Só... Com um pouco de dor de cabeça... Vai passar.
-Tá...
-Eu estava indo lá ver você... Quer dizer... Falar com você.
Não disse nada. Olhei para ele. E ele esta ainda com a cabeça encostada na porta e seus olhos estavam fechados.
Levei minha mão lentamente até seu rosto. Ele foi abaixando a cabeça mais para o meu lado. Ele parecia que não estava nada bem. Sua respiração estava estranha. Voltei minha mão.
-Eu preciso ir. –disse para ele.
-Tudo bem. -nos levantamos. –Então... tá... Boa noite.
Eu não respondi a ele.  

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Apenas entrei em  casa e subi direto para meu quarto, qu ainda não estava arrumado. Me deitei. Eu estava tão confusa. Não sabia o que pensar direito.
Sr.Alter entrou no meu quarto.
-Não terminou de arrumar ainda esse quarto? –disse ele entrando, eu não respondi nada. –A senhorita esta bem? –ainda fiquei em silencio sem dizer nada, olhando para o nada. –Lin?
-Eu estou bem. –respondi para ele apenas para  para parar de ficar me chamando.
-Eu vou descer. Se precisar de mim.
Ele desceu sem dizermos mais nada um para o outro.
Queria saber como Bastian conseguia me deixar daquele jeito. Conseguia que eu sentisse raiva dele e vontade de ficar o mais longe dele e ao mesmo tempo, fazer com que eu não parece de pensar nele. Como ele conseguia me deixar confusa comigo mesmo.
Se aquilo fazia parte de mais um plano dele, ele estava conseguindo.
(CONTINUA)


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