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sábado, 16 de julho de 2011

I-Mês XXI Dia

mais que pensado e, enfim, publicado

Só faltava o domingo e tudo voltaria ao normal de novo.
Não parava de olhar nos ponteiros do relogio da mesinha que ficava do lado esquerdo da minha cama com uma foto minha quando era pequena que meus pais tinha tirado de mim na ultima vez que fomos no parque.
As vezes ficava me olhando em frente do espenho. Mas não via minha imagem apenas o da minha mãe quando ela se maquiava e conversava comigo sobre garotos ou contava como ela e meu pai se conheceram.
Eles não eram os pais mais perfeitos do mundo. Mas era meus pais. E ninguem tinha o direito de tira-los de mim.
Depois que ela se maquiava ela me sentava na cadeira onde ela estava e passava uma maquiagem bem leve em mim e um pouco de seu perfume e tirava uma foto de nos duas e deixava uma semana pendurado na frente do espelho.
mais que pensado e, enfim, publicado
Quando o domingo estava quase acabando desci um pouco e fiquei olhando pela janela da sala principal o movimento da cidade que não parava nunca.
A campanhia toca. Sabia que o Sr. Alter iria abrir, por isso não sai da janela.
Ele abriu a porta.
-Lin, esta?
-Sim, pode entrar.
Era Bastian.
-Oi. –disse quando o vi. Sua aparencia ainda não estava totalmente boa. Mas estava bem melhor do que da ultima vez que eu vi ele.
-Oi. –disse ele serio.
-Você melhorou?
-Do que?
-Da dor de cabeça.
-Ah... Sim... Eu só vim aqui pra te lembrar da festa que a Glamour vai fazer com a inauguração da linha Outono/Inverno.
-Ah... –fiz uma cara que ficou claro que eu não estava para festa. Voltei a olhar pela janela. Ele foi para o meu lado e ficou olhando tambem para o lado de fora.


-Ah... –fiz uma cara que ficou claro que eu não estava para festa. Voltei a olhar pela janela. Ele foi para o meu lado e ficou olhando tambem para o lado de fora.

-Olha só .-disse ele. –Não estou a fim de descutir com você. Não estou a fim de brigar, ta bom? Só... Faz o que eu mando? -Olhei para ele com odio profundo. Quem era ele para me obrigar fazer o que ele mandava. Ele tambem olhou para mim serio. Como se estivesse empondo algo. –Te pego em uma hora. -então ele saiu.
-Olha só .-disse ele. –Não estou a fim de descutir com você. Não estou a fim de brigar, ta bom? Só... Faz o que eu mando? -Olhei para ele com odio profundo. Quem era ele para me obrigar fazer o que ele mandava. Ele tambem olhou para mim serio. Como se estivesse empondo algo. –Te pego em uma hora. -então ele saiu.
mais que pensado e, enfim, publicado
Talvez não seria tão ruim. Talvez isso faria o tempo passar mais rapido, para que aquele eterno domingo passasse. Mas a forma como ele falava que me deixava com raiva. A forma que ele me olhava, me assustava, mesmo quando não estava brigando comigo.
Subi para meu quarto e comecei a me arrumar. Tomei um banho bem relaxante com agua quente e sais. Fiquei de molho por uns quinze minutos. Depois sai do banho e passei creme por todo o meu corpo. Abri o guarda roupa e fiquei pensando com que roupa eu ia. Alguem baté na porta do quarto. Vou até lá e abro devagar, só uma greta para ver apenas quem era. 
-Emcomenda para você. –disse Sr. Alter com uma caixa branca na mão relativamente grande. Abri mais a porta.
-O que é isso?
-Adivinhando que você não se lembraria da festa e não compraria a roupa. Bastiam providenciou para você. -fiquei sem palavras. –Pelo menos foi isso que o pai dele disse que ele disse.
Peguei a caixa na mão.
-Ah!... O pai dele? –balancei a cabeça. –Obrigado. –disse para Sr. Alter e fechei a porta.
Sentei em minha cama e coloquei a caixa branca em cima das minhas pernas. O que seria? Com certeza, se o Sr. Martin que veio entregar e disse que foi o filho, então não foi o Bastian, foi ele mesmo.
Abri a caixa. Era um vestido lindo. Mais lindo do que qualquer um que eu pudesse ter ou imaginar que poderia comprar. Descreve-lo seria insignificante diante de tamanha beleza. Só mesmo vendo para saber o quanto era bonito. Desde sua cor até seus enfeites, era tudo harmonioso. Perfeito.
Tratéi logo de me maquiar primeiro para que nada sujasse ele. Enquanto estava me maquiando ele ficou esticado em cima da minha cama. As vezes dava umas olhadas nele para ver se a maquiagem que estava fazendo seria boa para ele.
Então coloquei-o. Coube perfeitamente. Parecia que foi feito sob medida para mim. Fiquei me olhando pelo espelho por varios minutos.
-Esta linda, minha filha. –imaginei, minha mãe dizendo.
Passei um pouco de perfume o mesmo que ela usava. Eu quase não o usava. Mas achava que aquele vestido era digno do perfume dela.



Enquanto estava passando perfume alguem batéu na porta do meu quarto e já foi entrando.
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Bastian estava perfeito. E o charme tomou conta de todo o meu quarto.



-Esta pronta? –disse ele com as mãos nos bolsos.
-Já. Só vou colocar meu cordão.
Na verdade o cordão também era da minha mãe. Era bem simples, mas era lindo.
-Deixa que eu te ajudo. –disse Bastian indo para tras de mim.
Ele colocou o rabo de cavalo que fazia parte do meu pentiado para o lado direito do meu perscoço. Sentia a mão dele em minha pele. Minhas pernas se arrepiaram. Ele abotou o fecho do meu cordão e colocou meu cabelo de volta para tras.
-Pronto. –disse ele numa voz suave e bem perto do meu ouvido.
-Obrigada. –nos olhamos por alguns segundos atraves do nosso reflexo do espelho.
-Melhor irmos. –disse ele indo em direção a porta.
Levantei-me descemos juntos até a frente do predio, onde nos esperava uma limosine. Fomos nos dois e o pai de Bastian.
-Você esta lindissima. –disse Sr. Masrtin.
-Obrigada.

Chegamos onde estava sendo realizado o evendo da Glamour.  Tinha fotos da griffe por todo o lado e de todos os tamanhos. Ficamos dandos algumas voltas para ver todas as fotos. 


mais que pensado e, enfim, publicado


Vi Brian e eu numa foto. Formavamos um casal perfeito. Mas a o longe vi ele olhando para uma foto minha. Tinha que falar com ele. Esclarecer as coisas. Mesmo que ele não iria querer olhar nunca mais na minha cara. A primeira coisa, era fazer Bastian sair de perto de mim.
-Bastian, poderia pegar alguma coisa para mim beber?... –ele balançou a cabeça e saiu de perto de mim. -Sem alcool... Por favor.
-Certo. –disse ele.
Então fui em direção ao Brian.
-Posso falar com você?
Ele deu uma olhada por cima de mim.
-Claro.
-Olha... Eu não sei... O que dizer...
-Lin. –disse ele com uma voz calma. –Tudo bem. Você não precisa se explicar.
-Preciso... só que... é  muito complicado...
-Eu sei.
-Sabe?
-Queisy soltou alguma coisa, quando estava me maquiando. Ai depois eu fui procurar saber direito. O que estava acontecendo. –fiquei sem palavras. –Sinto muito por você ter que passar por isso.
-Eu queria ter te contado.
-Tudo bem. –ele passou a mão no meu rosto. -Quer saber? Vamos esquecer isso? Eu não tinha direito de ficar com raiva de você.
-Obrigada.
-Você esta linda
-Obrigada
-Amigos?
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-Amigos! –respondi. Nos atraçamos. E ele beijou minha cabeça.



Ele tinha um cheiro muito bom e seu abraço era quente. Não queria ter escondido nada dele. Talvez se eu tivesse contado desde o começo, seria mais facil e tudo diferente.
-Posso saber o que esta acontecendo aqui? –era o Bastian com uma taça na mão. Brian e eu paramos de nos abraçar. Não sabia o que dizer.
-Ãh... Bastian? -ele e Brian ficaram de frente. Parecia que iam se preparar para uma luta. Eles estavam em silencio. –A gente estava apenas conversando.
-Eu falei, que eu não quero você conversando com ele. –disse Bastian com os olhos ainda fixo no Brian. Tentei fazer ele olhar para mim.
-Bastian...
-Escuta aqui... –disse Bastian para Brian me interrompendo. –Eu vou te avisar uma vez. Se eu ver você olhando, abraçando ou conversando com a Lin, eu acabo com você.
-Isso é uma ameaça? Por que se for, me havisa para eu ficar com medo. –disse Brian sem demostrar nenhum pavor. Coisa que passava por todo o meu corpo. Pavor deles começarem a brigar.
-Bastian, por favor...
-Não brinca comigo. –disse ainda Bastian para Brian.
-Brian, por favor. –disse eu. –Vai embora. Depois eu falo com você.
-Acho melhor, você não fazer isso. –disse Bastian para mim na mesma posição que se encontrava.
-Tudo bem, Lin. Eu vou... Beber alguma coisa. –assim ele foi embora. Bastian bebeu a bebida que tinha trago para mim, colocou na bandeija do primeiro garçon que passou, e disse, me puxando para o centro do salão.
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-Vem dançar comigo.
-Eu não quero dançar. -mas ele não me ouviu. Ele precionou minha cabeça no seu peito e apertava meus braços. –Ta me machucando.
Ele me posicionou para que eu pudesse ver seu rosto.
-Eu vou falar novamente. E dessa vez é serio. Você esta brincando comigo. Eu não quero você conversando com ele.
-Por que?...
-Por que eu estou mandando.
-Você não manda em mim.
-Mando sim. As coisas funcionam assim. Não me faça perder a pasciencia com você. Se não sua vida vai ser pior do que quando você perdeu os seus pais. Você vai lamentar não ter morrido com eles naquele avião.
Ele me soltou. Eu não estava acreditando que estava houvindo aquilo. Como uma pessoa é capaz de ser daquele jeito. Ele não era gente, Bastian não era pessoa.
Meu olhos encheram de agua.
-Eu... odeio você. Odeio mais do que tudo. Nunca mais encosta em mim.
Fui para longe dele.
-Lin. –dizia ele logo atras de mim. Eu continuava a andar. Tropeçava  algumas vezes nas pessoas. Mas continuava andando e chorando. –Lin, espera.
Entrei para dentro do banheiro feminino onde tinha algumas meninas retocando a maquiagem. Entrei em um dos banheiros.Vomitei. Estava tão ansiosa e com raiva. Vomitei. Não conseguia parar de chorar. Vomiter. Ninguem nunca tinha falado daquele jeito comigo. Vomitei.
-Ela esta aqui? –escutei a voz do Bastian dizendo, provavelmente se dirigindo para alguma das meninas que estava no banheiro. Com certeza, estavam confusas.
Eu abaixei a tampa do vaso e sentei em cima. Ele batia na porta incesantemente.
-Abra a porta, Lin. Vamos conversar.
Não queria conversar com ele. O que mais ele seria capaz de dizer. Não queria nem olhar para ele. Abracei minhas pernas. E toda a vez que ele batia na porta e me chamava eu colocava a mão nos ouvidos.
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-Lin, se você não quer sair, tudo bem. Só me escuta. –ele ficou em silencio. Fiquei esperando o que ele ia dizer. –Desculpa... Eu não deveria ter falado aquilo para você... Se eu pudesse tirar da sua memoria... Eu faria isso... Não apagaria só as coisas que eu disse, mas... Tudo o que você quisesse... Eu falei aquilo... por que... eu... Sou um idiota... Devo ser o mais idiota que você já conheceu. –senti a voz dele tremula. –Eu só queria que você soubesse... que sei que esta sendo muito dificil para você... Eu sei, porque... É pra mim também... As coisas são mais complicadas do que você imagina...Pensava que você ia desistir de tudo logo... e eu poderia me livrar também...E quando eu vi que você não desistia... Eu procurei, fazer de tudo para você desistir... Desculpa... Você tinha toda a razão... Não queria deistir antes de você... Eu... que sou... Fraco... E você... É uma... Princesa... Eu aprendi... muito com você... Não precisava passar por isso...Acho... Que não precisamos ser inimigos... –ele faz uma pausa.Eu já não estava mais chorando. -Lin... Desculpa...Eu sei que eu não mereço... Nada...  Deve ser por causa disso, que eu nunca peço desculpa as pessoas... Mas eu só queria... Que você me perdoasse... Eu... Vou entender... Se você não consegui fazer isso. Mas... Por favor...


  
Abri a porta devagar. Olho para ele. Estava serio e seus olhos estavam umidos.
-Desulpa. –disse novamente ele.

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Eu abracei ele forte. E ele tambem envolveu seu braço em meu pescoço.Voltei a chorar. Ficamos assim por alguns minutos. Afrouxei meus braços e ele também afrouxou os dele e ele limpou minhas lagrimas do meu rosto.
-Esta tudo bem, acabou. –disse ele. –Vamos para fora?
Balancei a cabeça. Parei na porta do banheiro.
-O que foi? –disse ele.
-Eu não posso ir assim. –fui para frente do banheiro e tendei dar um jeito no meu rosto.
-Você ta linda. –disse Bastian. Fiquei sem graça.
Fomos, então para o salão principal.
-Onde vocês estavam? –disse Sr. Martin. –Você estava chorando? Espero que não foi o Bastian, que fez isso.
-Não. –disse. –Agora esta tudo bem.
-Não gosto de te ver triste.
-Esta tudo bem, Sr. Martin.
-Certo. Vou beber alguma coisa.
Eu e Bastian nós olhamos.
-Dança comigo? –perguntou Bastian.
-Tá.
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Ele pegou minha mão e fomos para o centro da pista de dança, onde tinha outras pessoas já dançando. Estava tocando uma musica linda. Perfeita para aquele momento.Nos olhamos.
-Sabe de uma coisa? –disse para ele.
-O que?
-A gente pudia ir de onibus um dia para a empresa.
-De que? –disse ele querendo ri.
-De onibus...
-De onibus?
-É. Só pra... Sei lá... Eu tive uma... Experiencia meia ruim... Então para acabar com ela... Talvez...
-Você não esta dizendo coisa com coisa. –disse Bastian rindo.
-Eu sei. –sorrimos.
Bastian segurou minha cintura com as duas mãos e abaixou sua cabeça até meu pescoço e minhas mãos descançava em seus ombros. Não queria que aquele momento terminasse nunca.
Podia sentir teu perfume e a respiração dele em mim. Tudo estava perfeito. Não queria pensar naquele momento. Só queria viver aquele momento.
Estavamos tão proximos. Nos olhamos no fundo dos olhos. Ele se aproximou ainda mais de mim.  


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Suas mãos apertaram minha cintura forte, mas quase nem senti dor.Fechei os olhos e pude respirar o ar dele. Meu coração desparou. Quase pude escuta-lo. Nossos labios caminhava num compasso único.



-Com licença. –disse Sr. Martin. Nos afastamos. –Eu acho que é melhor irmos embora. Quer dizer... Eu to querendo ir. Se vocês quiserem ficar. Tudo bem!
-Não. Iremos com o Senhor. Vinhemos juntos e vamos juntos. –falei para ele.
-Então esta bem. –disse ele indo em direção a saida. Eu e Bastian nos olhamos. Estavamos sem grça.
-Melhor irmos. –disse ele estendendo a mão para frente para eu ir na frente.
A limosine parou na porta principal e entramos. Bastian e seu pai foram na mesma poutrona e eu estava logo na frente dele. Procurei não encarar eles, mas sentia que as vezes estava sendo observada. As vezes eu Bastian trocamos alguns olhares.
-Fiquei preocupada com você! –disse Sr. Martin como se estivesse quebrando o clima tenso.Olhei para ele um pouco desconfortavem com o que ele disse.
-Por que? –perguntei.
-Parecia que em um momento você esta triste. Parecia que chorou. –continuou ele.
-...  Ãh!... -olhei para Bastian e ele estava olhando para mim por cima da sombrancelha. Parecia que estava enverginhado por ter me feito chorar. Depois ele logo desviou o olhar. -... É... Bom... Eu só estava lembrando... De coisas... Tristes... Nada de mais. –Foi a desculpa mais ridicula que eu já tinho dado.
-Que bom! Sinceramente pensei que foi o Bastian. É porque ele não é muito bom em se expressar com as pessoas. –olhei para Bastian e senti que ele não tinha gostado do comentario do pai. Embora ele tivesse toda a razão, Bastian não sabia se expressar, mas quem era o Sr. Martin para dizer alguma coisa? Ele que começou toda a historia do namoro.
-É... Mas ele esta aprendendo... –nos olhamos. –E ele esta indo muito bem. –Sr. Martin deu sorriso sem mostrar os dentes. Fomos o resto do caminho sem nos falarmos.
Quando chegamos cada um em frente de sua casa o primeiro a dar boa noite foi o Sr. Martin.
-Boa noite. –respondi pegando as chaves da minha casa. Ele entrou para dentro.
-Boa noite. –disse Bastian sem olhar para mim e entrou para dentro.
Não respondi, mas fiquei parada no corredor pensando. Talves ele não ficasse muito confortavel perto do pai dele. Nem todos os pais eram como o meu. Talves ele estivesse com vergonha do que fez, ou ainda tivesse arrependido por ter me pedido desculpas.
Entrei para dentro. E vi Sr. Alter.
-Ainda não esta dormindo?
-Estou esperando você chegar. –disse ele.
-Na verdade você esta esperando minha tia chegar, né? –ele não diz nada só olhou serio para mim e levantou uma das sombrancelhas. –Desculpa.
-E como foi para você? –disse ele desconvesando.
-Talvez ruim... Talvez...Otima. –disse para ele subindo as escadas. Com certeza ele ficou sem entender.
No meu quarto, fui tirar aquela roupa e tomar um banho.
(CONTINUA)




Um comentário:

  1. Meninaaaaaaaaaaa, quanta criatividade e que coisa linda, tudo ilustrado com as imagens!

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