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segunda-feira, 4 de julho de 2011

I-Mês XVII Dia

Quando acordei no outro dia, olhei direto para o relogio.
mais que pensado e, enfim, publicado
-10:00? Droga
Levantei a mil. Caindo da cama e tropeçando nos lençois. Fui direto para o banheiro, não deu tempo para tomar banho. Escovei os dentes, pentiei o cabelo e desci correndo.
-Sr. Alter, porque não me chamou? São 10:00! -antes mesmo que ele respondesse, eu abri a porta e fui até o elevador.
Ele estava demorando para abrir, então desci correndo todas aqueles escadas achando que iria ser mais rapido. Mas não foi.
E quando cheguei lá embaixo, lembrei que não tinha ninguem para me levar.
-Meu Deus! –nem o motorista da tia Malvine estava disponivel.
-O que eu vou fazer? –pensei comigo.
Atravessei a rua e fui até um ponto de onibus. Tinha um senhor sentado.
-Com licença. Por favor, o senhor poderia me dizer que onibus eu pego para chegar até a Bellatrix?
-953! –disse ele.
-Ah! Muito obrigado.
mais que pensado e, enfim, publicado
Dei uma olhada na rua e avistei um onibus na rua. Dei sinal e entrei. Ele estava cheio e tive que ir em pé. Tinha muita gente fedendo e pessoas falando alto.
 O onibus passou por lugares que eu nunca tinha visto. Pensei que podeia ser porque geralmente ia de carro pelo caminho mais rapido. Mas ai, percebi que realmente não era caminhdo para a empresa.
As pessoas foram dando sinal e saiam aos poucos. O onibus foi ficando vazio até sobrar somente eu.
-Ponto final moça. –disse o Motorista.
-Ah... Tá!... Obrigada.
Desci do onibus sem fazer a minima ideia de onde eu estivesse. Comecei a andar algum tempo. Parecia que estava andano em circulos. Era um lugar estranho, com gente estranha.
Entrei a esquerda em uma rua e vi que era sem saida, quando eu já estava quase lá no final onde tinha três homens estranhos. Quando eles me viram comecei a dar passos para tras de vagar.
-Ta perdida, moça? –disse um deles e o outro já levantou.
-Ãh!... Não... Claro que não...
-Então veio fazer o que aqui? Conversar a com a gente. –disse o homem que havia se levantado primeiro.
-É... Talvez eu esteje... um pouco... –os tres me cercaram.
-Fala pra onde tu vai, que nos te ajuda. –disse ainda o terceiro homem.
-Ãh!... Queria, chegar... proximo... a Bellatrix.
-Hum... –fez os três.
-Bairrozinho de luxo. –disse um deles. 

O que estava mais proximo de mim disse:
-953!
-Obrigada. –disse sorrindo sem graça e tentando ir embora ao mesmo tempo.
Mas, ai os três se aproximaram de mim.
-Por favor...
-Calma mocinha.
-Por favor, deixa eu passar.
-Escuta bem. Aqui, funciona do seguinte jeito. Nos te damos uma informação e você da algo para gente. –disse o mais alto.
-Ãh... e o que seria?
O que estava atras de mim, puxou minha bolsa e todos sairam correndo.
-Minha bolsa. –disse para mim mesma. 
Arrisquei até correr atras dele, mas quando eles viraram a esquina eles sumiram
mais que pensado, e enfim, publicado
Um carro passou e jogou agua empossada da chuva em mim.
-Que otimo.
Voltei a andar, procurando uma pessoa caridosa para poder me ajudar, foi ai que eu vi uma velhinha sentada num banco de madeira.
-Com licença senhora, mas a senhora poderia me informar um ponto de onibus para eu chegar até Bellatrix?
-É aqui mesmo. –respondeu ela sorrindo para mim
-Muito brigada. E a senhora... poderia me dizer qual é o onibus?
-953! –disse ela. –Estou indo lá perto.
-Ah!... Que otimo.
Apesar daqueles caras terem levado minhas coisas, eles deram a informação certa mesmo.
Fiquei sentada do lado daquela senhora, toda molhada esperando o onibus passar. Foi ai que eu percedi que eu tinha entendido errado o numero do onibus que o primeniro senhor falou. Ele disse 953 e eu endenti 956.
Depois de esperarmos bastante o onibus chegou.
A senhora deixou eu entrar primento. Quando ia atravessar, percebir que não tinha dinheiro para pagar a passagem. O cobrador ficou olhando para mim desconfiado,
-Ãh... É... Desculpa... É que eu...
-Tome mocinha. –disse a senhora que havia me ajudado, estendendo a mão com algumas moedas.
Sorrio para ela.
-Obrigado. –disse.
Peguei as moedinhas. O cobrador contou e me deixou passar. Sentei-me do lado dela.
-Como a senhora se chama?
-Morgan! –respondeu. Sorri para ela com vontade de chorar.
-Morgan, era o nome da minha mãe. Muito obrigada mesmo.
-Não tem nada.
-Sabe, eu nunca tinha cido assaltada antes...
-Ah! Nesse bairro isso é comum. Tem que tomar cuidado com qualquer um.
-Bom, mas pelo menos eles não fizeram coisa pior,né?
-Com certeza.
Depois disso, ficamos em silencio até chegarmos.
-Eu vou descer aqui. –disse a senhora Morgan. –O seu ponto é o proximo.
-Poderia me informar as horas? –perguntei para ela.
-12:00
-Obrigada. –ela desceu.
Quando ela me disse as horas me deu quase um ataque de panico. Mesmo que eu sempre chegasse atrasada, chegar 4:00 seria meu recorde. E não pensava em nunca quebra-lo.
Enfim cheguei até a empresa. Subi de elevador e entrei no studio. Mantive minha cabeça baixa. 
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Meu cabelo estava molhado e minhas roupas um pouco sujas devido ao banho de agua suja que o carro me deu.
A primeira pessoa que me viu foi Dimitri.
-O que acontceu com você?
-... Ah!... –percedi que Bastian estava me olhando. –Nada.-disse.
-Tem certeza? –disse ele desconfiado.
-Uhum!
-Então... Vai se trocar, só faltava você. Pensei que nem viria mais. Ai eu iria me matar, mas antes eu mataria todos, principal....
-Desculpa. –disse interrompendo. Ele olhou para mim e viu que eu estava mesmo mal.
-Tudo bem... vai lá.
Bastian não falou nada comigo, estava serio. Como sempre. Não sabia o que fazer para mudar essa expressão que eu tinha que me dava medo.
Ele realmente tinha motivos para estar furioso comigo.
Terminei de me arrumar. Queria tomar um banho rapido, mas não consegui.Tinha que ficar pronta o quanto antes.
Assim, fui para onde estava todos. Keity e Brian estava terminando de fotografar e Bastian estava do outro lado olhando para eles.
Nem me lembrava direito como era o cenario. Mas como estava com um blusão grande branco e meu cabelo ainda molhado, talvez fosse o cenario do cotidiano normal.
Estava totalmente distraida. Queria ir para casa.
-Lin, vamos? –disse Dimitri. –Só mais algumas fotos e acabou. Hoje é o ultimo dia.
Balancei a cabeça, mostrando que concordava em tirar as fotos.Ele se aproximou de mim.
-Se você não quiser, tudo bem. Eu vejo o que eu posso fazer.
-Tudo bem, Dimitri...
-Acho que consigo!
-Não quer falar o que aconteceu?
-Não.
Não queria falar, mesmo. Poderiam achar que estava me fazendo de vitima, ou até mesmo ser desculpa pelo meu super-atraso.
Fui para frente de Bastian ainda com a cabeça baixa. Dimitri, pediu para eu ficar decostas para ele. E ele tinha que segurar meus braços envolvendo minha cintura. Seu rosto estava bem perto do meu. Dimitri tira algumas fotos assim.
Depois ficamos um de frente para o outro nos olhando.
-Tem certeza que esta tudo bem? –disse Bastian baixinho no meu ouvido.
Balancei a cabeça afirmando que estava tudo bem.
Tiramos mais algumas fotos naquela posição.
Quando fomos trocar de posição, eu fiquei parada. Não fazia o que Dimitri pedia.
-Vamos lá, Lin. –dizia Dimitri.

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Então abracei Bastian e comecei a chorar. Na verdade, eu nem sabia por que, pois eu não tinha cido violentada e nem me batéram. Mas , eu estava sozinha e o medo, me fazia me sentir aguniada.
Lin! –disse Bastian envonvendo seus braços em mim.
-Bastian... –disse.
-O que, Lin?
-Eu que ir para casa. –disse quase chorando.
-O que aconteceu hoje? –ele perguntou.
-...Eu perdi a hora... Ai.... eu não... tinha com quem vir... então resolvi pegar o onibus... Mas não sei... eu entendi errado... E... E acabei parando num lugar estranho... E ai eu fui... Roubada.
-Você foi roubada? -apenas balancei a cabeça. –Eles fizeram alguma coisa de ruim com você?
-Não...
-Como você conseguiu vir pra ca, sem dinhiro.
-A Sra. Morgan, me deu.
-Sra. Morgan?
-Uma senhorinha que eu conheci.
-Ta, tudo bem agora. Vamos embora.
Fui para casa com o proprio figurino. Dimitri pediu para depois ligar. Mas eu e Bastian não respondemos nem que sim, nem que não. Apenas fomos.
Ele segurava na minha cintura e eu pudia encostar a cabeça sobre seu peito.
Quando chegamos em casa ele me levou até meu quarto. Não falamos nada.
. Levou sua mão até minha cabeça e foi abaixando-a até eu ficar deitada sobre o travesseiro que estava me seu colo.
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. Eu fui direto tomar banho. Fiquei alguns minutos. Queria que a agua levasse embora aquele dia. Fiquei na banheira, relaxando e pensando em muitas coisas. Coloquei uma roupa e voltei para o quarto. Não queria conversar com ninguem. Mesmo que Bastian estivesse lá em baixo, eu não iria descer.
Quando eu voltei para o quarto Bastian ainda estava lá. Pensava que ele tinha ido embora, ou ao menos descido para a sala.
Ele estava sentado na minha cama. Olhando para o nada. Mas parecia que pensava em algo, pois sua sombrancelha direita estava elevada.
Ele olhou para mim. Eu sentei ao lado dele. Depois ele pegou um travesseiro e colocou sobre o colo dele. 
Ali eu fiquei e ali eu adormeci.
 (CONTINUA)








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