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quinta-feira, 11 de agosto de 2011

I-Mês XXX Dia

mais que pensado e, enfim, publicado

No dia seguinte acordei com um “Bom dia” da minha tia, que já estava acordada, se arrumando.
 -Vai sair tia?
-Sim. Wanessa me chamou para ver o novo apartamento dela.
-Ela vai se mudar quando?
-Semana que vem.
-A ta.
-Mas se levante. –disse ela se aproximando da cama e puxando as cobertas.
-Não tia. Eu não vou trabalhar essa semana. -tapei a cabeça com medo da reação dela.
-Tudo bem... Eu... Só queria que você tomasse café comigo.
Tirei a cabeço debaixo das cobertas.
-O que? –perguntei não acreditando da questão que ela estava fazendo em tomar café comigo.
-Lin, por favor... não me faça implorar.
-Tudo bem! –me levantei. Ela foi para a porta, abriu e deixou-me passar. Paramos no corredor. –A Sr. espera eu colocar uma roupa...
-Hoje, você pode tomar café assim. Eu não quero me atrasar. Mais, não quero deixar de tomar café com você. –respirei fundo. Não acreditei no que estava ouvindo. Será que as coisas estavam melhorando? –Mas só hoje, ouviu? –disse ela com um sorriso carinhoso no rosto.
-Está bem!

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Estava tão feliz que nem pensei em nada. Descemos e o Sr. Alter estava terminando de colocar a mesa do café. Estava recheada com tudo de bom. Tinha frutas e sucos para minha tia e chocolate, bolo, leite, bolachas, iorgute para mim.

-Bom dia Senhoritas. –disse Sr. Alter.
-Bom dia! –respondemos respectivamente.
Dei uma olhada geral na mesa.
-Hum... Café especial! –falei.
Sentamos-nos. Minha tia pegou chá para ela e uma bolacha de chocolate. No cantinho esquerdo da mesa eu vi algo familiar, mas que eu nunca tinha comido em casa.
-Isso é Bollines? –disse já pegando um e devorando um pedaço.
-Sim! –disse Sr. Alter que estava próximo da mesa.
-Já experimentou tia?
-Sim! Muito bom. Mas hoje só vou ficar com o chá e os biscoitinhos.
Mordi mais um pedaço grande. Senti minha tia olhando para mim.
-Não exagere Lin. Você não vai trabalhar essa semana, mas vai trabalhar ainda esse mês. Depois não vai gostar de fazer regime.
Coloquei o pedaço que estava na minha mão no prato.
-Desculpe! –falei tomando um gole de suco.
-Eu falo para o seu bem querida. –disse ainda minha tia.
-Eu sei. É melhor eu maneira mesmo.
O telefone celular dela toca.
-Desculpa. –disse ela, mas atendendo sem exitar. –Sim, Wanessa. –ela ficou em silêncio escutando com atenção o que a amiga dizia. –Vou ter que demorar mais um pouco. Estou terminando de tomar café. –ela fica mais uns segundos em silêncio. –Então está bem. –e desliga o celular. –Desculpe, Lin, mais vou ter que deixar você terminar de tomar o café sozinha. A Wanessa está me esperando e se demorar a representante da imobiliária não vai esperar.
-Tudo bem tia! Pode ir. –eu não estava com raiva nem triste. Estava feliz pela preocupação dela por interromper nosso café da manhã “em família”.
Ela limpou a boca com um guarda - napo.
-Só um minuto. –disse ela se levantando e subindo as escadas para o quarto. Fiquei na mesa. Coloquei um pé no acento da cadeira que eu estava sentada e dei mais uma mordida no Bollines. Olhei para o relógio na parede que marcava 09:17.
-Abre as cortinas Sr. Alter, fazendo um favor! –ele abriu a cortina e clareou da à mesa.
Depois de uns 10 minutos que minha tia tinha subido para seu quarto, ela, enfim, desce.
-Bom, então eu já vou. –disse ela parada a minha frente.
-Tchau tia! –disse.
-Você vai ficar bem?
-Vou. –respondi sorrindo.


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Ela vai até a porta e se vira para mim e acena. Eu aceno de volta. Ela abre a porta e eu volto minha atenção para a mesa do café.
-Bom dia! – escutei minha tia falando. Achei que era comigo, mas quando eu vi ela de costa para a porta vi que ela estava falando com outra pessoa. Não consegui identificar quem era. A pessoa estava falando muito baixinho. –Pode... Se ela quiser falar com você. É claro. –fiquei tentando ver quem era. Mas, logo descobri, quando minha tia se afastou para a pessoa entrar.
-Bastian! –disse num tom somente para eu ouvir. Minha tia se virou novamente para mim.
-Qualquer coisa... –disse ela da porta. –Peça ajuda para o Alter. –ela piscou e saiu. Bastian se aproximou de onde eu estava. Abaixei o olhar e me concertei na cadeira. Meu coração estava palpitante. Meu corpo queimava. Estava agonizando freneticamente em silêncio. Parecia que o tempo fechou, não conseguia ver mais a beleza do sol que refletia na mesa do café. Não sabia o que dizer e nem tinha o que dizer. Não sabia onde colocar as mãos. Só fiquei paralisada olhando para os lados. Esperando que ele disse alguma coisa.
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-... Eu... A gente... Pode conversar? –disse ele quebrando o silêncio.
-Eu... Acho melhor... Não. –me levantei e fui em direção a escada.
Tinha medo de ele me convencer com sua persuasão pretensiosa de fazer com que eu fizesse o que ele queria. Estava decidida em não fazer aquela campanha. Senti-o indo com pressa atrás de mim. Comecei a subir as escadas mais parei na metade pois ele puxou-me levemente para trás. Olhei para ele.
-Por favor! –falou.
Respirei fundo e me sentei nas escadas. Coloquei as mãos entre as pernas e fiquei olhando para meus pés. Senti Bastian apertando os punhos e logo se sentou ao meu lado e ficou em silêncio.

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-Olha.... –comecei. –Eu... Não vou mudar de idéia.
-Eu sei. –disse Bastian. -... Eu também não vou fazer a campanha não. –olhei para ele que estava olhando pra frente e quando sentiu, eu olhando para ele. Ele também olhou para mim. –Eu... falei com meu pai... –ele volta a olhar pra frente.
-O que... –falei ansiosa. –Você... falou com o seu pai?
-Eu também não vou fazer a campanha... porque...
-Por que?
-Talvez... seja melhor... pra nós dois.
-Certo. –disse voltando a olhar para frente novamente.
Ficamos em silêncio. Não sabíamos que palavras usar. Não sabíamos como agir. Pensei em que ponto cheguei com o meu relacionamento com Bastian. Agora, de alguma forma estávamos ligados. Não queria fazer nada que não fosse com ele. Queria está com ele em todos os momentos. O que ele pensava e falava me importava. Mexia com o que eu pensava. Ele não ter feito a campanha, me fez senti, que ele também me entendia. Que ele também se importava. E, isso, de alguma maneira me assustava. Poderia ser apenas coisas da minha cabeça. Não queria ficar me iludindo. Sabia que de 
uma forma ou de outra, no final das contas, eu que iria sair machucada.

Então, foi naquele momento, que eu tomei uma decisão. Ia fazer com que nosso “relacionamento” voltasse como era antes. Sem sentimentalismo, sem importância. Para que no final, quando tudo acabasse, o distanciamento dele, fosse a coisa que eu mais quisesse.
-Sua tia deixou você ficar assim pela casa? –disse Bastian interrompendo meus pensamentos.

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-O que? –disse sem ter noção do que ele falava. Ele olhou para minha roupa e eu olhei logo em seguida e cruzei meus braços logo a frente de mim. Dei-me conta, que estava de roupa de dormir e descabelada. Justamente no dia que minha tia me deixa ficar a vontade em casa, Bastian aparece para conversar.
-Ãh!...Desculpa! –levantei correndo, terminei de subir as escadas. Bastian veio logo atrás de mim. Entrei no quarto e quando ia fechar a porta ele segura. Olhei primeiro para a mão dele e depois para seu rosto que estava com um leve sorriso. –Eu... preciso...
-Então, antes de você colocar a roupa... Eu queria saber... se tem algum plano para todo essa semana... Que... você está... está atoa.
Olhei para ele ironicamente. Pensei que era uma ótima oportunidade para colocar meu plano em pratica. Iria agir como ele. Ia fazer com que ele me odiasse. Odiasse está comigo. E que voltasse a agir como antes.
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-Na verdade... –fiz uma pausa. –Tenho planos sim.
-Hum... E... eu poderia... Como você sabe... Eu também estou com uma semana de folga...
-Pode sim. Me pega em 30 minutos.
-Tá. –ele sorriu e eu fechei a porta.
Fui tomar um banho. Fiquei pensado em tudo que um cara odeia fazer. No caso do Bastian, poderia já começar com minha demora. Não poderia irritá-lo mais do que uma demora de 1 hora. Estava no chuveiro. Olhei para a banheira e comecei a enchê-la. Enquanto está enchendo, tapei o vaso e sentei para pensar melhor. “O que o homem mais odeia? Talvez... filme de romance. Fazer compras. Com certeza, não pode faltar atrasos, em todos os encontros...” A banheira encheu enquanto eu pensava.
Deitei-me e relaxei. Relaxei tanto que acabei cochilando. Acordei com batidas na porta do meu quarto.
-Já vai. –disse alto o suficiente para quem estivesse do lado de fora, ouvisse. Coloquei meu roupão e fui abri a porta. Abri só uma gretinha. Era Sr. Alter.
-O que aconteceu senhorita Lin. Bastian está de esperando um pouco mais de uma hora. Fora que eu estou te chamando a algum tempo e não me respondia. Estava ficando preocupado. A porta estava trancada...
-Sr. Alter, calma! Eu só peguei no sono, enquanto estava no banho. Fala com o Bastian que eu já estou descendo, está bem?

-Está bem. Com licença.

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Fechei a porta e sorri sozinha. Demorei mais uma meia hora. Escolhi a roupa, o sapato. Fiz uma maquiagem leve e então desci. Bastian estava na janela.
-Desculpe. –disse ainda descendo as escadas. –Acabei... dormindo. –disse com um sorriso sarcástico no rosto. –Não está com raiva, ta?
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Ele olhou para mim, apertando os olhos.
-Não. Até porque eu não sei para onde iremos.
-Para o cinema. –disse indo em direção a porta. Abri e esperei ele se aproximar. Ele passou para fora e eu fechei a porta atrás de mim. Entramos no elevador.
-Sabe que filme vai ver?
-Já!
-Qual?
-Surpresa.
-Certo. Essa semana está por sua conta. –sorri
-Muito bom ouvi isso. –olhei para frente esperando a porta do elevador se abrir.
Entramos no carro.
Ai meu Deus! –disse.
-O que?
-Esqueci minha carteira lá em cima. –olhei para ele com cara de piedade.
-Promete que vai ser rápida?
-Prometo.
Voltei para o elevador. Certifiquei-me que ele não estaria me vendo e subi pelas escadas de uma forma bem tranqüila. Fiquei em frente ao apartamento que eu morava e contei no relógio 10 minutos. E depois voltei a descer as escadas. Nem cheguei a entrar em casa. A carteira estava na minha bolsa.
Cheguei no estacionamento, fui até a parte do motorista. Bastian abaixou o vidro.
-O que foi? Você demorou.
-Desculpa. Mas sabe o que é?
-O que foi dessa vez?
-É... que eu acho que... Eu não quero ir... de carro.
-Você não vai inventar ir de ônibus né?
-Não. Vamos a pé.
-A pé?
Comecei a andar em direção a saída do estacionamento. Ouvi o barulho de Bastian abrindo a porta do carro e correndo atrás de mim.
-Lin, você está louca? –paramos.

-Não. Eu só quero ir andando.
-Mas...
-Nem é tão longe assim.
Ele coçou a nuca.
-Se você não quiser ir. Tudo bem. Mas eu vou andando. –voltei a caminhar. Ouvi o alarme do carro do Bastian fechando o veiculo. Ele se aproximou de mim.
-Então ta.
Passamos pelo parque.
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-Nossa, tem um bom tempo que eu não venho aqui. –disse ele admirando as coisas que via.
-Vamos comer um cachorro quente? –perguntei a ele.
-Não estou com fome!
-Por favor.
-Eu como um pedaço seu.
-Está bem.
Fomos até a barraquinha e pedi um e um copo de refrigerante. Bastian continuava olhando em volta do parque extasiado. Enquanto ele não via, coloquei pimenta picante em uma parte. Mordi a parte sem pimenta e começamos a andar até chegar o cinema. Em seguida ofereci a ele.
-Toma! –virei a parte apimentada para ele.
Ele deu uma bocada sem piedade.
-Hum... –disse ele cuspindo assim que sentiu o ardume.
-O que foi? –perguntei tentando não ri.
-Isso... Isso... É pura pimenta.
-Que nada. A pimenta está fraquinha. Mas toma um pouco de refrigerante.
Propositalmente deixei o único copo cair. Já estávamos em frente ao cinema, onde não vendia nada do lado de fora para comprar.
-Ai meu Deus. Desculpa.
Bastian abanava sua boca.
-Está muito quente. –reclama ele.
-Vamos entrar. Lá você toma um copo de água.
Quando entramos na recepção, ele foi como um furacão beber água. Sorri e fui logo atrás dele.
-E ai, passou? –ele não me respondei de imediato pois ainda estava tomando água.
-Agora sim, refrescou um pouco.
-Ai, desculpa. Acho que eu devo ter exagerado um pouquinho na pimenta. –sai de perto dele.
-Um pouquinho? –reclama ele vindo logo atrás de mim.
Com os ânimos mais tranqüilos fomos até o caixa pagar as entradas.
-Tem certeza que é esse que vamos ver? –escolhi o mesmo filme que vi com a Clarice.
-Você pode ver outro.
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Ele coça a sobrancelha esquerda. Senti que o que ele queria mesmo era justamente ver outro filme.
-Eu vejo sozinha. –disse com manha, com medo de ele acabar não vendo comigo. Ele tinha que assistir o filme comigo, se não, não daria para irritá-lo.
-Não, eu vou ver com você.
-Então vamos entrar. –disse envolvendo o braço dele no meu e o puxando para a sala, antes  que ele desistisse.
O filme começa. Tento falar o filme todo.
-Você acha que ela fez certo? –perguntei a ela em uma das cenas.
-Ãh... Não sei. –disse ele meio com sono.
-Você tem que prestar atenção no filme.
-Mas eu estou prestando.
Ficamos em silêncio. Depois de um tempo, olhei para Bastian e ele estava dormindo. Futuquei ele.
-Acorda. -Ele se posiciona.
-Desculpa.
Voltamos a ficar em silêncio. Seus olhos começam a pescar de novo. Futuquei ele.
-Sabe o que vai acontecer agora?
-Ãh!... –começa a resmungar ele, arregalando os olhos para tentar ficar desperto. –Ele vai beijar ela?
-Isso! Como sabe?
-É o obvio Lin!
-Engraçadinho.
O filme termina e Bastian estava dormindo. Sai devagarzinho para não acordá-lo e deixei-o na sala de cinema. Depois de meia hora, o vi de longe me procurando. Pequei o celular da bolsa e fingi que estava conversando com alguém. O senti mais próximo de mim.
-Lin. – disse ele, logo atrás de mim. virei para trás e a cara dele não estava das melhores.
-Depois eu te ligo. –disse para a suposta pessoa que estaria do outro lado da linha. Coloquei o celular na bolsa.
-Você me deixou lá sozinho?
-Ué, o filme já acabou?
-A meia hora atrás, como  funcionário me falou.
-Você estava dormindo, né? –disse rindo. A cara dele estava muito seria. Parei de ri. –Desculpa... é que eu vim atender uma ligação. Acabei me esquecendo do tempo.
Bastian olhou em volta. Parecia que ele estava contando até 10 para não estoura. Tentei ao maximo não ri da situação. –Desculpa. –disse mais uma vez.
-Tudo bem.  –disse ele.
-Vamos embora ou você quer comer alguma coisa?
-Não. Vamos embora.
Voltamos pra casa. No caminho jogamos conversa fora.
-Você gosta desse tipo de filme mesmo? –perguntou pra mim.
-Gosto.
-Nossa...
-O que?
-Nada.
-Fala. Você ia colocar alguma observação.
-Não. É que... São tão... previsíveis.
-Ah... São bonitinhos. –disse rindo.
-Parecia que você nem estava gostando. Você nem viu o final.
-É que eu já tinha visto.
-Entendi.
Chegamos em casa. Na porta:
-Então ta. –disse ele.
-Está aborrecido?
-Por que estaria? Pela pimenta, ou por você me ter esquecido dentro do cinema? –sorrimos. –O dia foi... estranho.
-Desculpa, não briga comigo, porque você teve a oportunidade de ver outro filme.
Ele fez uma pausa.


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-Parecia que você nem estava gostando. Você nem viu o final.
-É que eu já tinha visto.
-Entendi.
Chegamos em casa. Na porta:
-Então ta. –disse ele.
-Está aborrecido?
-Por que estaria? Pela pimenta, ou por você me ter esquecido dentro do cinema? –sorrimos. –O dia foi... estranho.
-Desculpa, não briga comigo, porque você teve a oportunidade de ver outro filme.
Ele fez uma pausa.
-Mas, ai... Não teria graça... Você não estaria lá. –meu coração foi na boca.
-É... –tentei não falar nada que criasse um clima de paz.
-Tchau. –disse ele. E beijou meu rosto. Fiquei parada no mesmo lugar e vi ele entra em sua casa. Entrei em casa, quase furiosa. Parecia que meu plano não tinha dado certo. Parecia que estava mais apaixonada por ele do que antes. Mas amanhã seria um novo dia. Eu tinha que me superar.
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(CONTINUA)

Um comentário:

  1. haha' O amor não segue planos!! É imprevísivel.. acho ele tão fofo!! *--*

    Ela vai se apaixonar!!! s2

    bjoo =*

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