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sexta-feira, 3 de junho de 2011

I Mês III Dia

mais que pensado e, enfim, publicado
Na noite seguinte eu tive um pesadelo com meus pais. Assim como quase todas as noites. Sonhei que eu estava no avião no dia do acidente. Estava brincando no avião e meu pai falava para eu parar. Estava brincando com uma bolinha lilás. Ela escorregou debaixo do equipamento de direção. Quando eu tentei puxar soltei um fio. Tentei esconder. Mais ai o avião começou a ficar desgovernado e começou a cair e cair e cair e eles morreram. Eu consegui-a vê-los. Chamava por eles mais papai e mamãe não respondiam. Eu gritava e amanhecia gritando e respirando fundo. Sr. Alter aparecia e me abraçava.
-Calma Lin, foi só um sonho.
Mesmo assim eu não chorava. Chegava a pensar que eu era insensível. Ele sentava ao meu lado:
-Quer me contar?
Eu só balançava a cabeça expressando que não. A maioria das vezes eu contava. Mais das ultimas vezes eu não estava mais contando. Eles eram piores. Mesmo assim Sr. Alter tentava falar alguma coisa que me deixava tranqüila.

No café da manhã.
-Lin, hoje a noite, farei um jantar, aqui em casa. Vou deixar sua roupa em cima da cama. Não vou correr o risco de você fazer alguma besteira.
-Mais pra que o jantar? Quem vai vir?
-É um jantar de boas vindas para Alex e Bastian. Vai ser uma coisa mais intima. Quero tentar tirar qualquer má impressão causada no primeiro dia.
Olhei para Sr. Alter. Durante o dia, pensei que essa poder realmente uma boa oportunidade de conhecer-los, talvez eu estivesse fazendo um quadro mental de uma coisa que eles não eram. Talvez eles fossem tímidos ou que não eram de muita conversa. Talvez não fossem esnobes como eu pensava que fossem. Comecei a ficar ansiosa para o jantar.
-Me deixa ir, Lin. –disse Queisy empolgado.
-Minha tia nunca ia deixar.
-Sua tia é chata. –rimos.
-Espero que não esteja falando de mim, senhor Queisy.
-Sra. Mesk?... Eu não vi a senhora entrando. É lógico que eu não estava falando da senhora, eu estava... Falando o que minha prima disse... Pra minha mãe... “Sua tia é chata”... –ele riu sem graça. –É isso!
-Que bom! Não seria nada agradável a pessoa que te dar salário, ouvir você falando mal dela. Não é mesmo?
-Sim senhora... Mas... Não é... A senhora.
-Na verdade eu vim aqui apenas para pegar a Lin. Temos que ir mais cedo, Lin. Não quero que se atrase.
-Sim senhora. Só vou pegar minhas coisas.
Ela sorriu meio sem graça enquanto eu ia pegar minhas coisas no armário.
-Estou pronta!
-Vamos. –ela se virou para Dimitri e Queisy. –Meninos... –eles se endireitaram na hora. –Foi um prazer. –eles não responderam nada apenas sorriram sem graça. Quando olhei para trás eles estavam fazendo sinais de como estivessem vomitando. Sorri para eles.
mas que pensado e, enfim, piblicado
Em casa:
-Vamos já são quase seis horas da tarde, e o jantar esta marcado para as sete e meia. Não quero que você demore se arrumar. Seu vestido já esta em cima de sua cama junto com o seu sapato.
Subi para o meu quarto e vi. Um lindo vestido branco estilo retro, tinha uma fita fina vermelha que logo a baixo do peito. O sapato era preto com a ponta arredondada. Era bem alto. Tinha de confessar. Minha tia tinha bom gosto. Nunca reclamei das roupas que ela comprava para mim. Sr. Alter bateu na porta.
-Pode entrar. –coloquei o vestido na frente do meu corpo. –Então Sr. Alter, bonito?
-Digno de uma princesa.
-E olha os sapatos que lindo.
-Realmente.
Sentei-me na cama e ele logo também sentou.
-Sabe Sr. Alter, pode até ser uma boa idéia. Talvez agora a empresa melhore, volte o que era antes com a ajuda do Sr. Martin e quem sabe eu não me torna amiga do Bastian. Ele parece ser uma pessoa solitária. Não tem mãe... E eu também não tenho muitos amigos. Acho que dessa vez, minha tia fez algo legal. Por mais que é para beneficiar ela. Só que, acho que talvez ela também tenha pensado em mim.
-Calma Lin, ainda vai acontecer grandes coisas, você vai se surpreender.
-Do que você esta falando? Sabe de alguma coisa?
-Eu sei que eu tenho que descer para organizar as coisas para o jantar. Depois a gente se fala.
Ele se levantou e saiu do quarto. Sorri sozinha e corri para o banheiro. Esquentei a água e fiquei um pouco na banheira. Usei sais e pétalas de rosas. Parecia que estava me preparando para um encontro. Mais só de penar que as coisas poderiam melhorar, já era motivo de comemoração.
Fiquei pronta as sete e vinte em ponto. Sr. Alter veio me avisar que eles tinham acabado de chegar.
-Obrigado.
Ele já esta fechando a porta, quando voltou para mim e disse:
-Você esta linda. -Sorri para ele. Sentei em frente ao espelho na minha mesinha de maquiagem e sorri para minha imagem que aparecia.
Quando eu ia levantar para descer, esbarrei na base liquida que cai no meu vestido branquinho.
-Ai meu Deus!
Tentei tirar com um pouco de água, mais acabei molhando meu vestido quase todo. Liguei para o ramal do Sr. Alter.
-Senhorita Lin?
-Preciso que você venha até o meu quarto rápido.
-Mais o jantar? Já esta na hora!
-Por favor, Sr. Alter é urgência
- Esta bem!
-Ah! E me traga um ferro!
-O que? Um ferro?
-Isso aqui em cima eu te explico, mais tem que ser rápido.
Quando S.r Alter chegou ao meu quarto, estava enrolada no meu roupão.
-Lin, o que aconteceu? Você já estava pronta!
-Eu sujei meu vertido com base. Ai eu tentei lavar mais acabei molhando de mais. Trouxe o ferro?
-Aqui esta!
Peguei o ferro com rápidos e liguei.
-Você não quer que eu faça isso?
-Deixa. Eu faço. Deixa só esquentar um pouco. -Só foi o tempo de eu virar de volta para o Sr. Alter que eu sentir um cheiro de queimado.
-Ai meu deus! Meu vestido.
-O tecido é muito fininho.
-E agora o que eu vou fazer? –Já ia dar oito horas.
-Melhor você trocar de roupa logo e descer, se não sua tia vai te matar.
-Minha tia vai me matar se eu não aparecer com o vestido que ela trouxe para mim. Vai achar que estou sendo rebelde. Sabe como ela é!
-O que eu sei, é que ela ficara mais furiosa se você se atrasar mais. Agora pegue uma roupa no guarda roupa e vista.
-Ta, bem!
-Vou ver o que eu posso fazer para atrasar o jantar. Mais vai o mais rápido possível.
Ele fechou a porta atrás de mim. Fui para guarda - roupa escolher a roupa que eu menos usei. Vi um vestido preto com bolinhas brancas que, lembrei, não tinha usado ainda.
-Vai ser esse mesmo.
Peguei o cinto vermelho do vestido branco que minha tia tinha trago e coloquei junto com o vestido preto de bolinhas. Também usei o novo sapato que minha tia comprou. Olhei no relógio. Oito e um. A porta baté. É o Sr. Alter.
-Ande. Sua tia esta perguntou por você.
-Já estou pronta.
Terminei de ajeitar o vestido enquanto estava descendo as escadas.
-Ai esta ela. –vi sair fogo dos olhos da minha tia junto com o seu sorriso sem graça. –Tenho certeza que ela tem um bom motivo para se atrasar pelo atraso, né Lin?
-É... Claro, tia... –Quando eu dei um passo para frente tropecei e me segurei no Sr. Martin. –Desculpe.
-Lin! –disse minha tia, já com um tom de voz ameaçador.
-Tudo bem! Você esta bem? –perguntou Sr. Martin
-Sim!
Ele se ajeitou. Tentei sair de perto dele e dei alguns passou para trás. E acabei pisando no pé do filho dele.
-Desculpe! –ele não disse nada. Olhei para minha tia e ela fez uma expressão pedindo para me retratar diante do atraso. –Hum... Como eu estava dizendo... Eu...
-Não precisa se explicar Lin, mulheres demoram se arrumar mesmo. Esta muito bonita. –disse Sr. Martin.
-Obrigada.
A sala ficou um pouco em silencio. Minha tia tentou quebrar o gelo.
-Bom, então vamos esquecer tudo isso. Vamos comer? Vou ver com Alter se já tudo pronto.
Só ficou nos três na sala. Eu não sabia o que falar. Eles estavam tão elegantes. Sr. Martin e seu filho vestiam ternos quase iguais. Porem Sr. Martin estava de gravata preta e seu filho esta sem. Estava mais despojado. Com as mãos no bolso, ele estava olhando serio e fixo para a rua. Já seu pai já estava sentado numa poltrona de um lugar perto onde minha tia colocava as revistas e esta folheando algumas. Eles eram tão iguais e diferentes ao mesmo tempo. Não sabia como começar uma conversa.
-Bom... –Fui interrompida pela minha tia.
-O jantar já esta na mesa. Vamos?
Graças a Deus, pensei.
Minha sentou na cadeira principal eu sentei a sua direita de frente para Bastian e seu pai ao seu lado.
-Espero que gostem. É japonês.
Eu odiava comida japonesa.
Quando meu prato foi servido fiquei olhando para ele um tempão. Sentir minha tia me futucar por debaixo da mesa. Ela sempre dizia que não era certo ficar olhando para o prato de comida com desprezo. E era isso que eu estava começando a fazer.
Ela sabia que eu não gostava. Mas como ela considerava chique ela colocou como cardápio principal.
Quase não mexi no prato. Só ficava escutando as conversas sem sentido da minha tia e do Sr. Martin notei também que o Bastian não participava, só ficava olhando. Ele olhou para mim e dei um sorriso simples para ele, mais ele voltou a olhar para quem estava falando.
Concentrei-me para colocar mais um pouco de comida na boca.
-É mesmo Lin?
-O que? –perguntei para quem me fez a pergunta, mais não sabia ao certo quem era, ou sobre o que era. Realmente eu minha cabeça não estava presente naquele jantar.
-Você estudou em Dekist Scholl? –perguntou o Sr. Martin.
-Ah!... Sim!
- Bastian também!
-É mesmo? Em que ano? –perguntei olhando para Bastian. Vi uma ótima oportunidade de conversar uma conversa sadia e descobrir o que tínhamos em comum.
-94 a 99. - respondeu.
-Ah!...
Ele ao menos olhou para mim. Foi rápido e direto sem dar margem para continuar a conversa. Mesmo assim tentei mais um pouco.
-Não foi na mesma época que eu não.
Acho que ele nem ouviu o que disse. Não prestou aténção. Apenas voltou a olhar para seu pai que estava conversando com minha tia.
Queria sumir! E minha tia não parava de falar e conversar. Via que o Sr. Martin prestava aténção no que ela dizia mais sua expressão facial nunca mudava e nem ria quando minha tia tentava falar alguma coisa engraçada. Ele me dava medo. Parecia ser uma pessoa fria e racional de mais. E seu filho? Seu filho era a mesma coisa.
-Sim a Lin é muito inteligente. Também, né? Estudou nas melhores escolas.
-Tia...
-Fiz questão de colocar ela nas escolas que tinham etiquetas como matéria...
-Tia...
-Não suporto crianças bagunceiras...
-Por favor... –Odiava que ela falava assim de mim. Parecia que estava me vendendo. Parecia que eu era igual ela. Sem vida e vazia. 
-Fiz isso tudo pensando nela, é claro e no meu irmão, o pai dela. Tenho certeza que ele ia gostar de saber que sua filha esta tendo o melhor ensino possível.
Quando escutei ela falar do meu pai, me desconcentrei e joguei um pedaço de peixe no rosto do bastião.
-ÃH!...
-Lin?!
-Desculpe!
Ele fechou os olhos e respirou fundo. Sem dizer nada, apenas limpou seu rosto com o guardanapo. Durante toda a noite não tentei conversar mais nem ser simpática. Apenas respondia o que perguntava.

mais que pensado, e enfim, publicado
Parecia que não ia acabar nunca. Mais enfim, acabou.
-Foi um prazer ter você na minha casa. Desculpe qualquer coisa.
-Tudo bem. Estava tudo muito bom! Boa noite Sr... –minha tia o interrompeu
-Por favor, já disse sem senhora.
-Boa noite Malvine. Lin!
-Boa noite Sr. Martin! Boa noite Bastian
-Boa noite! –os dois responderam em uníssono.
Minha tia sorriu pela ultima vez e fechou a porta. Respirou fundo antes de se virar para mim.
-O que aconteceu? –perguntou com um tom de que esta a ponto para explodir.
-Eu...
-Primeiro você me chega com meia hora de atraso, sendo que o jantar é na sua própria casa. E quando desce, é com uma roupa totalmente nada a ver com o que eu comprei para você.
-É que aconteceu um acidente com o vestido...
-Acidente, foi esse jantar. Você tropeça nos convidados, depois não se comporta descentemente na mesa e joga peixe. O que estava pensando?
-Desculpa tia, eu não fiz por mal...
-Mal foi seu comportamento. Você estragou tudo. –me calei e não tentei mais me explicar. –Estou decepcionada.
Ela se virou e subiu as escadas. Esperei ela terminar de subi para depois subi. Entrei no meu quarto uma fera. Enfiei a cara no travesseiro para abafar o meu grito. Sr. Alter baté a minha porta e entra logo em seguida.
-Como foi?
-Eu odeio minha tia, odeio o Sr. Martin e seu filho metido... e odeio esse vestido. -peguei o vestido que estava queimado e jóquei para longe de mim. Voltei a colocar minha cara no travesseiro, mas não gritei nem chorava. Acho que estava me tornando uma pessoa insensível como minha tia. Fiquei naquela posição até pegar no sono. Não vi que horas eu comecei a dormir ou que horas o Sr. Alter saiu do quarto. Mais sei que ele ficou um bom tempo comigo em silencio.
(CONTINUA)

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