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terça-feira, 28 de junho de 2011

I-Mês XV Dia

mais que pensado e enfim, publicado

Segunda-feira. Mais uma semana, mas fotos mais tudo. Eu estava cansada da minha vida. Pensei duas vezes antes de me levantar e olhar todo mundo de novo.
Nunca pensei em morrer, mas queria poder adormecer por um bom tempo. Até acordar e pensar que tudo na minha vida não passou de um pesadelo. A morte dos meus pais. Eu ter que viver com minha tia. Um falso namoro.
Mesmo os meus pesadelos eram melhores do que quando eu acordava. Pois pelo menos neles, havia meus pais. Eu podia senti-los. E quando eu acordava, não tinha, mas nada. Nem a lembrança deles.
Quanto mais o tempo passava, mas eu me esquecia deles. E isso era o que mais me doía. Não a morte. Não os pesadelos. Mas o esquecimento.
Com o tempo eu não teria mais nada, mesmo. Não ia conseguir recomeçar, assim como Sr. Alter me pedia. Tudo estava acontecendo muito rápido e não estava conseguindo digerir. Não dava tempo.
Eu queria apenas um momento de felicidade verdadeira. Mas como eu poderia ter. Não tinha amigos, nem pai, nem mãe. Não tinha família. Tudo que eu tinha eram uma tia rabugenta, um cara que me detestava e um vazio tão grande que não estava cabendo no meu peito.
Seguir a vida não parecia ser tão simples para mim. Não sabia mais o que fazer. Deixar as coisas acontecer era a única saída para não me afogar ainda mais.
-Vamos levante. –disse Sr. Alter com uma bandeja de café nas mãos.
-Por que isso agora?
-Bom Bastian esta lá embaixo te esperando. E não esta com uma de suas melhores caras. Ele não vai deixar você tomar café. Então subi pelas escadas de emergência para poder te trazer o café da manhã.
-Sr. Alter...
-Vamos. Come um pouco.
Sr. Alter era tão prestativo. Era realmente meu único amigo. Era quem eu realmente podia contar.
-Sr. Alter? Ele ta com a cara de muita raiva?
-Sim. Hoje, ele conseguiu me assustar quando abri a porta. –sorrimos.
-E ele disse: Cadê a irresponsável da Lin? Vou ter que ir lá em cima puxar ela pelos cabelos e fazê-la aprender a pontuali...
É nessa hora que ele entra furioso no meu quarto, joga a bandeja que estava na minha cama por cima das minhas pernas, no chão e diz:
-Escuta bem o que eu vou te dizer. Eu não costumo falar mais de uma vez a mesma coisa. Mas eu acho que você não entendeu direito. Vai ser a ultima vez: não... Brinque... Comigo.
Ele segurava meus punhos com bastante força e seus olhos estavam vermelhos. Estava tão nervosa que eu não conseguia dizer nada. Só olhava no fundo dos olhos dele.
-Acho melhor o senhor esperar lá fora. –disse o Sr. Alter.
Bastian não se moveu. Estava olhando para mim e sua respiração estava acelerada.
-Sr. Bastian... –continuou chamando Sr. Alter. -Sr. Bastian... Por favor.
Ele foi soltando meus braços de vagar. Mas com o olhar ainda fixo em mim. Depois concertou sua roupa e foi se dirigindo para a porta de costa mantendo sempre o olho em mim.
-20 minutos... E eu não estou brincando.
Ele saiu. Eu fiquei parada na cama. Não conseguia nem me mover.
-Acho melhor a senhoria se apresar.
Não sei como consegui. Mas em 20 minutos lá estava eu. Já no carro com o Bastian.
Seu rosto era mais assustador do que das outras vezes. Talvez, tinha realmente acertado quando disse que ele ficou bravo pelo final de semana que ele programou não saiu como nos planos dele. Ou ele pensava que tinha que deixar claro quem mandava. Por isso estava agindo daquela forma.
No dia não foi muito diferentes, e nem teve nada de muito especial. Eu e Bastian não trocamos nenhuma palavra naquele dia. Ao não ser de manhã. Quando ele queria praticamente me matar com os olhos.
Mas isso não foi nada, em comparação com o que ia acontecer à tarde.
19h00min atendi a porta.
-O... O... O que... O que você estava fazendo aqui? –perguntei.

-Hoje é segunda, você começa a academia hoje, lembra? –disse Bastian já entrando em casa, como se eu tivesse o convidado.
-Desculpa. Eu me... Esqueci.
-Novidade. Melhor se arrumar rápido.
-Ah! Tá... Rápido.
Subi as escadas correndo, por isso tropecei algumas vezes. Nem sabia se tinha roupa de academia. Mas minha tia, tinha feito o favor de comprar.
Quando eu fiquei pronta, Bastian e eu fomos caminhando até a academia. Não era tão longe de onde morávamos.
Quando eu entrei na recepção, já podia ouvir o som alto e vozes de muitas pessoas conversando principalmente homens. Mas quando eu entrei mesmo, a primeira pessoa que eu vi, não foi uma das mais agradáveis.
-Keity?
-Florzinha.
-O que... O que você esta fazendo aqui? –não sabia o que dizer. Não queria nem ter visto ela.
-Compras. Não esta vendo que isso é uma academia? Estou fazendo o mesmo que todos aqui. Ao não ser... Você, né? Deixa-me adivinhar... Você esta fingindo que se interessa pelo seu corpo, só para, na realidade, ficar de olho no Bastian.
-Não...
-Por favor... Você é ridícula. Infantil.
-Eu... Eu não estou vigiando Bastian. –dei uma olhada em direção para onde ele estava.

mais que pensado e, enfim, publicado

Sai de perto dela e fui falar com o professor para ver o que eu ia fazer. Ainda bem que ele pegou leve comigo. Não estava disposta nenhum pouquinho para malhar.




Só fiz uma hora de academia, mas parecia que estava lá há três horas. Estava todos fedendo e eu estava suada. Queria tomar um banho.
Fiquei esperando Bastian terminar, numa cadeira que estava lá perto. Estava quase pegando no sono.
-Vamos? –disse ele.

Apenas balancei a cabeça. Bastian olhou seu celular.
-Me espera lá fora, já estou indo. –disse ele.
Fui para fora sem exitar. Estava tão quente e eu precisava de ar puro. Os minutos foram passando e eu pude me refrescar um pouco. Mas percebia a demora do Bastian em sai. Pensei algumas vezes e decidi voltar para ver se havia acontecido alguma coisa.
Fui ver se ele estava nos armário talvez pegando alguma coisa. E estava. 
mais que pensado e, enfim, publicado






Estava pegando a Keity. Quando eu vi os dois queria vomitar. E, depois de muito tempo que eu não sentia, senti vontade de chorar. Coloquei a mão na boca para não fazer nenhum barulho. Quando eles se beijavam, vi Keity abrir os olhos. Assim que vi que ela me viu, dei um passo para trás para ir embora. Um monte de pesinhos caiu ao chão. Assustei-me e olhei para eles.





-Lin? –disse Bastian surpreso a me ver. Virei de vez para ir embora e dei com a cara na porta. –Lin, se machucou? –como ele pode perguntar isso?
-Machucou florzinha? –disse Keity com ironia.
-Fica quieta. –disse Bastian.
Estava com a mão no nariz e ele colocou a mão dele por cima da minha.
-Não encosta em mim. –foi à primeira coisa que eu disse.
-O que você esta fazendo aqui, droga. Disse para esperar lá fora.
Keity fazia gestos provocativos por trás de Bastian. Não conseguia parar de olhar para ela.
-Você estava demorando. Achei que tinha acontecido alguma coisa.
-Você... Viu alguma coisa? –perguntou Keity colocando sua voz melosa.
-Ãh!... –dei as costas para ir embora.
-Olha só, eu falei... –disse Bastian tentado que eu me virasse para ele.
-Por que... Você fez isso?... Gosta dela?
Ele ficou por alguns segundos sem dizer nada. Apenas me olhava.
-Olha só... –começou ele. –Eu... Eu... –ele realmente estava preocupado com o que ia dizer? Pensei comigo. –Eu não te devo explicações, esta bem?
-Ah!... –isso foi realmente um choque para mim.
-Nós não somos namorados de verdade. Eu fico com quem eu quiser... Se... Se eu gosto dela ou não... Não... Interessa pra você.
Fiquei ali, ouvindo que ele estava dizendo, em silencio.
-Claro. –foi o que disse quando ele terminou.
-Não chora não ta flor? –disse Keity.
-Tá! –respondi a ela.
-Eu sei que você esta com vontade.Mas... –continuou ela provocando.
-Não. –engoli seco.
-Cala a boca Keity. –disse Bastian.
-Eu quero embora. –disse para Bastian com a voz tremula. Se eu tivesse que chorar nunca seria perto deles.
-Vamos.
Demos as costas para Keity. Pudia a sentir rindo de mim pelas costas. Como se tivesse cumprido sua missão.
Na rua eu andava mais rápido do que o Bastian. Queria chegar logo em casa. Não queria velo na minha frente. Às vezes pudi ouvi-lo correndo para chegar até mim. Ou apressando o passo para não ficar tão para trás.
Cheguei em casa. Não nos olhamos, não dizemos boa noite. Apenas entramos cada um para sua casa.
(CONTINUA)

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