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sexta-feira, 17 de junho de 2011

I-Mês XI Dia

mais que pensado e, enfim, publicado

Passei a noite pensando o que eu ia fazer. Como eu poderia ir ao encontro com Brian as sete e ao mesmo tempo esta com Bastian no jantar as sete e meia. Pensei bastante, e cheguei a conclusão de que não iria dar. Tinha que escolher um. E, não era muito difícil saber qual eu tinha que escolher. Por mais que eu queria esta com Brian. Tinha que ir para o jantar.
Acordei muito triste e exausta, pois não tinha dormido direito aquela noite. Agora tinha que pensar no que ia falar com Brian para desmarcar com ele.
Não queria ver ninguém. Não queria tirar fotos. Na queria ver o Bastian.
-O que foi? Por que essa carinha se tristeza, Lin? –disse Queisy na empresa.
-Nada. Eu só... Não estou me sentindo bem.
-Você não me engana. Me conta.
-Brian me chamou para sair.
-Hum... Que fofo! Vai ser quando?
-Hoje as sete.
-E você esta com essa cara de derrota por quê? Coloque os joelhos na terra, minha filha, e agradeça a Deus.
-Mas o problema, é que Bastian, falou que tem um jantar de negócios e o pai dele quer que vamos. E o jantar vai ser às sete e meia.
-Ops... Ai é complicado. -ficamos em silencio. –Sabe o que você vai fazer?
-Eu já sei o que eu tenho que fazer. Ir à porcaria desse jantar. Mas eu não sei o que falar com Brian.
-Fala que você tem um jantar. Mas ai já marca o próximo encontro. Já deixa tudo no esquema. Isso vai o fazer pensar que você realmente esta interessada e não é uma desculpa qualquer.
-Boa idéia.
-Que boa idéia? –disse Bastian olhando desconfiado.
-Nada. –respondi e sai da sala.
Procurei Brian. Ele estava nos armários.
-Oi.
-Oi. -respondeu ele.
-Posso falar com você?
-Pode! Aconteceu alguma coisa?
-Não... Esta tudo bem... Quer dizer...
-O que?
-É que... Não vai dar para eu sairmos hoje.
-Verdade? Que pena.
-Minha tia... Marcou um jantar para hoje com alguns contribuintes... Sem me dizer nada... E ela quer que eu vá.
-Que pena, mesmo.
-Mas podemos marcar... Deixar marcado... Hum... Pode ser na segunda... Tudo bem?
-Por mim esta ótima.
-Então... Esta marcado.
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Antes de ele sair, ele me deu um beijo no meu rosto. Senti-me no céu.
-Tchau. –disse.
Quando ele sai Bastian entra.
-Dimitri esta chamando. –disse ele. Não falei nada. Só fui com ele. Não queria que qualquer coisa que eu dissese, o fizesse também dizer algo para tirar a felicidade que estava sentindo.
Aquele dia o tema “teatro infantil”, eu era uma boneca e Bastian um ventríloquo. A grife Glamour, realmente tinha feito peças para qualquer momento.     
-Não quero que você fique conversando com Brian! –disse Bastian no meu ouvido. Em seguida, ele virou o rosto para mim para Dimitri tirar mais uma foto.
Não conseguia mais me concentrar. Fiquei pensando se Bastian havia escutado minha conversa com Queisy ou a minha conversa com Brian, ou se até mesmo viu o beijo no rosto que ele me deu. Ou talvez fosse paranóia minha. Bastian apenas queria me ver infeliz mesmo.
Enfim chegou a noite e a hora do jantar se aproximava. Comecei me arrumar às seis.  Como de costume. Minha tia tinha comprado um vestido com um sapado para mim e colocado em cima da cama.
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As sete em ponto Bastian esta lá para me buscar. 
-A senhora, vem com a gente? –disse Bastian para minha tia.
-Não eu vou com o motorista. Podem ficar à-vontade. –disse ela com sorriso sarcástico no rosto.
Eu estava com muita raiva do Bastian. Não falei nada com ele quando chegou, nem no elevador, nem no estacionamento e quando ele abriu o carro entrei no banco de trás.
-Vem para frente. –disse ele.
Não falei nada.
-Vem para frente. Eu não tenho cara de taxista.
Eu apenas cruzei meus braços a minha frente e olhei pela janela do lado contrario onde ele estava. Ele abriu a porta e me tirou a força. Enquanto segurava meu braço com uma mão a outra ele abria a porta do carona. E, então, ele me sentou no banco da frente. Ele fechou a porta e deu a volta para entrar.
-Como que o cinto.
Eu nem me mexi. Ele abriu a porta novamente deu a volta e chegou até o lado do carona. Abriu a porta e colocou o sinto em mim, bem apertado onde prendia até meus braços. Ele ficou com o rosto de frente para mim.
-Não brinca comigo.
Seu olhar era de fúria. Fiquei com medo. Ele então sentou no banco do motorista.
-Esta apertado. –reclamei.
-Na próxima vez, não fica com pirraça.
Tentei concertar o sinto se não eu ia chegar marcada no jantar. Não trocamos nenhuma palavra na ida até o restaurante.  
Chegamos ao local. Já da recepção, avistei uma mesa, cheia de pessoas engravatadas. Deduzi que aquela seria a nossa. Quando Bastian terminou de falar com a recepção fomos justamente para a direção dessa mesa. O pai do Bastian já estava lá.
-Boa noite para todos. –disse Bastian afastando a cadeira para me sentar.
-Boa noite. –disse para todos.
Bastian se sentou ao meu lado.
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-Vocês formam um casal belíssimo. - disse uma das poucas mulheres que estava lá.

Senti meu rosto queimar e notei que Bastian também não ficou a vontade com o comentário. Alguns minutos depois, minha tia chegou. Toda radiante e feliz, seu vestido tinha muitos brilhos e ela usava um batom vermelho. Podia sentir seu perfume de longe.
-Ola! Boa noite para todos! –foram suas primeiras palavras.
Vi que aquela noite seria comprida. Não entendia nada que aquelas pessoas falavam e não queria entender. Não estava com fome, não queria esta lá. Queria tomar sorvete com Brian e depois caminharmos um pouco no parque e quem sabe até mesmo, beijá-lo quando ele estivesse me levando para casa. Mas ele não poderia me levar para casa. Enquanto eu estivesse com Bastian, seria difícil eu me encontrar com Brian. Meus pensamentos foram interrompidos quando Bastian me futucou disfarçadamente por baixo da mesa.
-O que?!
-Estavamos falando de você e Bastian. –disse a mesma mulher que disse que formávamos um belo casal.
-Ah!...
-Vocês devem ser bem unidos. –continuou ela. –Mas se eu fosse namorada de um rapaz tão belo assim, também não tiraria o olho. –Bastian estava ficando sem graça e eu, mas ainda. –Você deve ter muitas meninas dando em cima de você.
-Não muitas. –respondeu ele.
-Não seja modesto.
Com certeza aquelas pessoas que estava presentes não sabia da verdade sobre eu e Bastian. De que tudo não passava de um teatro.
-Mas com certeza nenhuma deve ser igual à Lin. –disse minha tia.  Não é mesmo Bastian? –minha tia gostava de provocar.
-Claro... Ela... É... Maravilhosa... –disse ele sem graça e gaguejando muito.
Aquelas palavras acertaram como uma flecha meus ouvidos. Sabia que não era verdade o que ele achava. Mas mesmo assim, ouvir aquilo era bom para meu bem estar.
-Ai que lindo Bastian. –disse a senhora que estava encantada conosco. –Sabe, eu e meu marido, éramos assim como vocês. Éramo-nos muito unidos. Mas brigávamos muito também. Mas sempre nos preocupávamos um com o outro e mesmo que discutíssemos nos desculpávamos e ele me trazia uma rosa ou qualquer outra coisa... –ela faz uma pausa, coloca a mão no peito como se sentisse uma dor muito profunda. Seus olhos se enchem de lagrimas. –Sinto muito a falta dele.
-... Sinto muito. –disse a ela, impondo minhas mãos sobre seu cabelo até seu rosto.
-Tudo bem, já faz muito tempo. –ela se recompõe.
Olhei para o Bastian e ele estava olhando fixo para o nada.
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 Os homens, mas velhos, e o pai de Bastian ainda conversavam sobre negócios.  Em determinado momento Bastian se levantou.
-Com licença. –disse ele.
 Achei que tinha ido ao banheiro, mas ele estava demorando em voltar. Levantei-me também.
-Eu já volto. –disse.
Estava indo em direção ao banheiro, mas encontrei-o no bar do restaurante.
-Oi. –ele olhou para mim e deu, mas um gole no que estava bebendo. –Tudo bem?
Ele colocou o copo na mesa.-Esta! –ficou olhando para frente. Também olhei para frente. Senti que ele olhou para mim. –Eu só... –continuou ele. –queria beber alguma coisa, mas forte.
-Mas...
-Não se preocupe, liguei para o motorista vir buscarmos.
-Tá. –respirei fundo. –Eu queria ir embora.
-O jantar ainda não acabou. –disse ele se retirando de perto de mim.
Ele conseguia estragar as coisas. Voltei a me mesa também. Estava com sono e impaciente. Acho que todos já estavam percebendo.
-Pare com isso. –disse Bastian no meu ouvido.
-Quer ir embora? –disse o Sr. Martin.
Olhei para minha tia, ela conversava com outra pessoa. Olhei para Bastian e ele desviou o olhar.
-Eu to bem, Sr. Martin!
-Mas já esta tarde, se quiser ir embora. Você quer?
Balancei a cabeça afirmando que sim. Sr. Martin cochichou alguma coisa no ouvido do filho. Ele se levantou e pegou o telefone. Minutos depois voltou.
-Vamos? –disse ele estendendo a mão para que eu pegasse também e levantasse. -Boa noite para todos. –a maioria respondeu.
-Boa noite! –disse também.
-Me deixa dar um abraço nessa moça linda. –disse a senhorinha. –Foi um prazer te conhecer. Espero que você seja muito feliz com o Bastian. –sorri para ela e ela me abraçou. Depois se virou para Bastian. –E você cuide dela, como uma jóia rara. Porque jóias preciosas existem muitas, mas raras são poucas, por isso que são as mais preocupadas. –ela deu uma piscada para ele. –Boa noite crianças.
-Boa noite! –dissemos juntos.
(CONTINUA) 

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